Coimbra é um dos 12 municípios das zonas Norte, Centro e Alentejo que vão passar a ter uma equipa de mediação intercultural, constituída por duas a cinco pessoas de comunidades ciganas ou comunidades migrantes, no total de 50 mediadores.
De acordo com informação do gabinete da secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Rosa Monteiro, os projectos têm a duração de três anos e serão financiados com 3,5 milhões de euros de verbas públicas.
Estas equipas foram constituídas de modo a permitir uma “intervenção sólida junto das comunidades e dos serviços”, e vão começar a funcionar nos municípios da Maia, Moura, Águeda, Idanha-a-Nova, Coimbra, Serpa, Beja, Braga, Fafe, Castelo Branco, Porto e Guimarães.
“As 12 Equipas de Municipais de Mediação Intercultural são constituídas por dois a cinco elementos, num total de cerca de 50 mediadores/as provenientes de comunidades ciganas e de comunidades migrantes”, lê-se no comunicado, que refere que o objectivo é “apoiar os processos de integração das comunidades mais vulneráveis dos seus concelhos”.
Explica também que estas equipas de mediadores terão como função facilitar a relação e a comunicação entre os cidadãos e profissionais de serviços públicos, por exemplo, de modo a prevenir eventuais situações de conflito.
“A Mediação Intercultural é um mecanismo fundamental para envolver protagonistas locais na capacitação das comunidades para o acesso aos serviços públicos e privados, para a melhoria das suas condições de vida, para a promoção da sua integração e para o aprofundamento de relações sociais positivas em contextos multiculturais”, lê-se no comunicado.
LUSA
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