O projecto de requalificação do IC2 entre Meirinhas e Pombal deverá estar concluído no final do Verão. A Câmara Municipal adjudicou o projecto à empresa GIBB Portugal – Consultores de Engenharia, Gestão e Ambiente, pelo montante de 105.000 euros.
O projecto, que terá uma execução de 180 dias, preconiza uma intervenção entre as Meirinhas e Pombal, entre os quilómetros 136,7 e 148,5. De acordo com o contrato, o desenvolvimento do projecto de execução da referida obra deverá incluir a reformulação de várias intersecções ao longo desse percurso, soluções essas que foram sempre reclamadas pelo Município, no sentido de incutir uma melhoria da segurança dos peões e dos automobilistas.
Assim, no caderno de encargos é solicitado “o estudo das intersecções no IC2 com os caminhos municipais aos quilómetros 137,2; 138,5; 141; 142; 143,2; 147,8 e 148,5”, informou o presidente da autarquia, adiantando que foram ainda requeridas “duas passagens inferiores de peões aos quilómetros 138,25 nas Meirinhas e 148,5 em Pombal, junto à Rua do Seixo, com execução dos respectivos passeios”.
Além disso, a Câmara Municipal de Pombal pede “uma solução que possa minimizar as viragens e as caixas” entre os quilómetros 144,5 e 145,5, uma vez que se trata de “uma zona que tem muita conflituosidade”. Desta forma, sugere “a criação de uma nova caixa de viragem no sentido Pombal – Leiria ou outra solução que resolva o acesso aos lugares de Travasso, Carrinhos e à zona comercial de S. Sebastião”, que envolvem “cinco entradas” num curto espaço.
Estas solicitações, bem como “outros aspectos que o projectista ache conveniente tendo em conta a segurança rodoviária”, visam reduzir o “elevado número de acidentes” ocorridos naquelas zonas, explicou Diogo Mateus na última reunião de executivo camarário, que decorreu na passada sexta-feira (15).
De referir que a requalificação do lC2 no concelho de Pombal é uma reivindicação antiga, tendo juntado há quase dois anos vários autarcas e populares numa marcha lenta naquela via, contra o número crescente de acidentes com vítimas mortais neste troço e a falta de soluções para aqueles que são considerados os pontos mais negros desta estrada, no que toca à segurança e bem-estar dos automobilistas e das populações.
CARINA GONÇALVES
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