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PCP denuncia degradação dos serviços de saúde em Pombal

19 de Fevereiro 2019

O Partido Comunista Português (PCP) denunciou a “contínua degradação dos cuidados de saúde no concelho de Pombal” num comunicado publicado no final da semana passada, onde reclama “mais investimento e mais profissionais para o Serviço Nacional de Saúde [SNS]”.

“No concelho de Pombal tem-se assistido, nos últimos anos, a uma contínua degradação dos serviços de saúde, a começar no Hospital Distrital de Pombal, hoje sem praticamente valências nenhumas e com um reduzido corpo de profissionais de saúde, pessoal auxiliar e administrativo”, refere o PCP, constatando que estas falhas são extensíveis a “todos os Centros de Saúde do concelho”, onde “faltam médicos, enfermeiros, administrativos e meios técnicos”.

Após o encerramento da extensão de saúde de São Simão de Litém, seguiu-se a de Albergaria dos Doze, que fechou portas “há várias semanas” por “falta de funcionário administrativo”, denunciou o partido, adiantando que a população foi informada, “através de um aviso na porta”, que terão de se deslocar a “Santiago de Litém para levantamento de receituário” e a “Abiul para consultas médicas”.

Apesar da garantia de que este encerramento é temporário, “esta situação tem sido recorrente”, criando “insegurança e preocupação junto da população” e “instabilidade nos trabalhadores”, considera o PCP, defendendo que “devem ser tomadas medidas” para evitar o fecho deste serviço “recorrentemente”.

É “inaceitável” manter esta situação, tal como “é inaceitável que as autarquias do concelho nada façam para a tentar inverter”, reiteram os comunistas, acusando as Juntas de Freguesia e Câmara Municipal de assistir “em silêncio à degradação dos serviços de saúde”.

Para o PCP, “é urgente repor os cuidados de saúde em todas as freguesias do concelho, no Hospital Distrital de Pombal e no Centro de Saúde de Pombal”, dotando as unidades com “mais médicos, enfermeiros, administrativos e meios tecnológicos” que permitam “melhorar os cuidados de saúde primários”.

Assim, convicto de que o “SNS necessita de respostas imediatas”, o PCP apresentou na Assembleia da República, a 8 de Fevereiro, um plano de emergência que propõe dotar cada unidade de saúde com os recursos orçamentais adequados, reforçar o investimento público, reverter as Parcerias Público-Privadas (PPP), identificar carências, valorizar os profissionais de saúde, atribuir médico de família a todos os utentes, valorizar e alargar valências, avançar com a reorganização da rede hospitalar, tomar medidas concretas para redução dos tempos de espera e revogar as taxas moderadoras.


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