A Igreja Paroquial de Samuel ou “Igreja do Diabo”, como é vulgarmente conhecida, inaugura, no próximo domingo (27), as obras de beneficiação e remodelação do interior e exterior daquele templo.
As obras, que duraram cerca de seis meses, representam um custo superior a 200.000 euros, suportados com o apoio da Câmara Municipal de Soure, da Junta de Freguesia de Samuel, bem como da população, que “desde 2014 e com maior incidência ao longo do ano de 2018, desenvolveu diversas iniciativas com vista à angariação de fundos”, refere Sérgio Monteiro, elemento do Conselho Económico da Igreja Paroquial de Samuel.
“Sob o lema ‘Aproximai-vos do Senhor’, a realização desta obra motivou o envolvimento e contribuição de toda a população da Paróquia de Samuel e das comunidades vizinhas, das diversas colectividades da freguesia e grupos musicais, culturais e de folclore do concelho de Soure e concelhos vizinhos”, realça aquele responsável.
Com vista a “manter toda esta identidade e traça original, a obra ficou a cargo de empresas/entidades com um vasto currículo de intervenções neste tipo de edifícios, nomeadamente Conímbriga – Empresa de Construções, WidePurpose e os projectos de especialidade estiveram a cargo do arquitecto sourense Ricardo Tralhão”, adianta Sérgio Monteiro.
De referir que a inauguração das obras de beneficiação e remodelação da Igreja Paroquial de Samuel acontecem este domingo, tendo início pelas 12h30 com um almoço convívio, a que se seguirá a Eucaristia (14h30), com animação dos coros de Samuel e ‘Vozes de Montemor’, numa celebração presidida pelo Vigário Geral da Diocese de Coimbra, Pe. Pedro Carlos Lopes de Miranda. A sessão solene de descerramento da placa evocativa da inauguração e um concerto pelo Grupo Musical Gesteirense encerram as actividades previstas para este dia.
Todavia, as festividades continuam no fim-de-semana seguinte (1, 2 e 3 de Fevereiro), com a festa em honra de Nossa Senhora das Candeias, padroeira local.
De salientar que a mais antiga referência a esta igreja consta do catálogo de todas as igrejas e comendas que havia no Reino, nos anos 1321 e 1322, mas especula-se que a sua origem seja anterior a estas datas. No Séc. XIV era uma vigararia apresentada pelo abade do Convento dos Ceiças, pertencente aos Frades Bernardos, fundado por D. Afonso Henriques. Ao longo dos séculos sofreu várias intervenções, conservando, no entanto, os traços da reforma de 1613.
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