Soure promove no próximo dia 30 um círculo de reflexão conjunta intitulado “Pensar a Saúde Mental”, dinamizado pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) local, em parceria com o Município. O evento esteve inicialmente agendado para 16 de Outubro passado, mas foi adiado devido às consequências provocadas pela passagem da tempestade “Leslie”.
A iniciativa, que deverá reunir mais de duas centenas de participantes, visa chamar a atenção pública para a sensibilização e necessidade de reflexão para a saúde mental como uma causa comum e transversal. “É altura de reflectir e falar do tema, quebrando o tabu e o preconceito em torno da saúde mental, porque existe preconceito na sociedade sobre este tema que pode afectar qualquer um de nós e nos pode condicionar”, afirma Manuela Santos, presidente daquela CPCJ, observando que as perturbações da saúde mental e os distúrbios mentais são “uma das principais doenças incapacitantes do século XXI, com forte incidência no nosso país”.
“Para intervirmos cada vez melhor, é importante estarmos cada vez mais capacitados, com melhor informação e consenso em torno dos conceitos, e por isso temos vindo a trabalhar esta problemática com os parceiros locais, com especialistas na área da saúde e saúde mental”, refere aquela responsável.
´Famílias saudáveis, crianças felizes´ e ´o papel da comunidade – novos desafios´ são as temáticas dos dois painéis, em torno da “parentalidade comprometida”, do “dia de reflexão” que levará a Soure “especialistas em torno da saúde mental, pessoas que trabalham esta temática diariamente e têm grande conhecimento sobre ela”.
“Pensar a Saúde Mental” realiza-se no próximo dia 30 de Janeiro, a partir das 9h30, no Pavilhão Mais Desporto, na Quinta da Coutada, na vila de Soure, precisamente com o mesmo programa e painel de intervenientes da sessão adiada.
Observatório da Saúde Mental
A CPCJ de Soure conta constituir até Junho próximo um Observatório da Saúde Mental, com a participação de diversos especialistas da área, que “monitorizará as situações para melhor as encaminhar”.
“Pretendemos conhecer melhor o território do concelho, a dimensão da problemática, definir apoios concertados com todas as instituições de modo a podermos ajudar as famílias e as suas crianças”, salienta Manuela Santos, assinalando que “ao agir de forma precoce, conseguimos dar melhor qualidade de vida aos nossos jovens”.
LUÍS CARLOS MELO
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