Um homem de 29 anos ficou em prisão preventiva depois de ter sido detido pela Polícia Judiciária de Coimbra por suspeita de ter cometido um crime de violação na forma tentada, em Pedrógão Grande.
No dia 6 de Janeiro, a Polícia Judiciária de Coimbra deteve um homem, com 29 anos, residente na zona de Cascais, por se considerar fortemente indiciado da prática de um crime de violação, na forma tentada, refere a Procuradoria da Comarca de Leiria numa nota publicada na sua página.
Após primeiro interrogatório judicial no Juízo Central de Instrução Criminal de Leiria, foi decretada a medida de coação de prisão preventiva, por se verificar a “existência de perigo de continuação de actividade criminosa, perigo de perturbação da ordem e tranquilidade públicas e perigo de fuga”.
Esta medida de coação poderá ser substituída pela obrigação de permanência na habitação, com recurso de meios técnicos de controlo à distância (vigilância electrónica), lê-se ainda na mesma nota.
Segundo o Ministério Público, na noite de 5 para 6 de Janeiro, pelas 3h00, “junto ao terminal rodoviário de Pedrógão Grande, o arguido aproximou-se da jovem ofendida que se deslocava a pé, colocou as suas mãos em volta do pescoço desta e asfixiou-a, até a mesma perder a consciência”.
Imediatamente a seguir, “arrastou-a para um parque subterrâneo ali existente” e, segundo o MP, “só não logrou concretizar os seus intentos – manter relações sexuais de cópula completa com aquela – face à intervenção de militares da GNR”.
“O arguido, de nacionalidade brasileira, encontra-se em situação irregular no nosso país”.
A investigação prossegue sob direcção do Ministério Público do Departamento de Investigação e Acção Penal de Leiria, com a coadjuvação da Polícia Judiciária de Coimbra.
Numa nota divulgada posteriormente, a PJ diz que, “através da Directoria do Centro, e com a colaboração da GNR de Pedrógão Grande, deteve um homem pela presumível autoria de um crime de violação, de que foi vítima uma mulher, com 19 anos”.
“Os factos ocorreram quando a vítima regressava a casa, já de madrugada, tendo o suspeito surpreendido a mesma e, com recurso à violência física, arrastou-a para um local isolado, onde cometeu o crime”.
LUSA
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