Dinamizando a temática templária a que o concelho está há muitos séculos ligado, o Município de Soure deverá em breve ver formalizada a adesão à Associação de Turismo Militar Português, adiantou ao TERRAS DE SICÓ o presidente da Câmara, Mário Jorge Nunes, sublinhando a existência de “projectos na área do turismo que apontam mesmo para a vertente do turismo militar”.
A referida associação tem como missão o desenvolvimento do turismo militar em Portugal, a promoção, divulgação e preservação do património histórico e militar português, a promoção e a realização de eventos no âmbito do turismo militar, bem como o desenvolvimento de uma Rede Nacional de Roteiros de História Militar, integrando e estruturando a oferta turística do património militar nacional.
A formalização da adesão poderá ocorrer a 14 de Março próximo, data em que serão assinalados os 890 anos da reconfirmação da entrega do castelo de Soure aos templários. Na ocasião, será lançado também o livro “Soure e os Templários”, de Fernando Tavares Pimenta.
Reza a história que o castelo de Soure foi doado à Ordem do Templo, ordem militar de cavalaria, pela condessa D. Teresa, acto que o seu filho, D. Afonso Henriques, comprovou em 1129. Os freires templários fizeram de Soure a casa-mãe de um vasto domínio cuja importância estratégica assentava no facto deste castelo se estruturar em torno de uma grande via de acesso ao norte, a velha estrada romana que ligava Olissipo (Lisboa) a Bracara Augusta (Braga). Terá sido D. Gualdim Pais, mestre da Ordem do Templo, o responsável por uma das mais importantes fases de construção do castelo de Soure.
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