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Condeixa: Farmacêutica Farmalabor investe 10 milhões em expansão da fábrica

22 de Janeiro 2019

A farmacêutica Farmalabor, do Grupo Medinfar, vai investir, num “futuro muito próximo, porque as necessidades assim o obrigam”, cerca de 10 milhões de euros num projecto de alargamento da fábrica instalada na zona industrial de Condeixa, anunciou hoje o seu director-geral, João Almeida Lopes, durante a visita do secretário de Estado da Economia àquela unidade.

“Temos um projecto de expansão muito relevante que mais do que duplica a área de implantação, e do ponto de vista de capacidade instalada, provavelmente, poderá quadruplicar, pois o conceito modelar definido permite ir aumentando o espaço em função das necessidades da produção industrial”, referiu o gestor.

As obras da nova estrutura, a edificar junto à actual unidade, deverão arrancar no último trimestre deste ano e a intervenção terá “um horizonte temporal de dois anos e meio”.

“Estamos a preparar a fábrica para o futuro e todo o investimento que fazemos visa a melhoria do processo [de fabrico] e o aumento da capacidade industrial”, frisou João Almeida Lopes, lembrando também os cerca de três milhões de euros investidos nos últimos anos na requalificação e modernização da área dos produtos sólidos.

Referindo que a Farmalabor é “uma história de sucesso” e até “um caso de estudo”, o director-geral da empresa revelou que esta antevê superar “facilmente” este ano uma produção de 27 milhões de unidades de produto acabado (caixas) e “caminhamos muito rapidamente para a barreira que temos internamente como desafio psicológico que são as 30 milhões de unidades”.

Actualmente com cerca de 170 funcionários, a expansão projectada permitirá “num período muito curto” aumentar o número de colaboradores entre 20% a 30%.

O grupo farmacêutico exporta para cerca de meia centena de países e “70 % das unidades de produto acabado que iremos produzir em 2019 já não são para as necessidades da Medinfar, mas sim para clientes terceiros, empresas nacionais com grande capacidade exportadora e muitas outras multinacionais”, esclareceu João Almeida Lopes, que também preside à Associação de Desenvolvimento Empresarial de Condeixa.

Desafios do futuro

Além da Farmalabor, o secretário de Estado da Economia, João Correia Neves, visitou também, hoje à tarde, a Dominó, empresa vista como um exemplo do relançamento da indústria cerâmica com apoios da União Europeia.

Sublinhando que “temos coisas boas”, o governante advertiu contudo para a necessidade de “subir a escala de valor daquilo que são os nossos produtos e serviços”, sobretudo quando “os sinais da conjuntura não são fáceis, não sabemos bem o que vai acontecer com o Brexit e a incerteza é muito negativa para o investimento e para a actividade das empresas”.

Para encarar os desafios do futuro, o secretário de Estado defendeu “empresas fortemente capitalizadas, capazes de fazer inovação ao nível dos produtos que correspondam àquilo que os mercados desejam e tenham condições de diferenciação desses produtos em relação à concorrência”.

O presidente da Câmara Municipal de Condeixa, por seu turno, enfatizou a política económica seguida pelo seu executivo, apostada em “captar investimento, trazer pessoas, criar emprego”.

“No concelho temos indicadores muito bons, com baixo desemprego, crescimento económico alto, poder de compra acima da média, população relativamente jovem e crescimento em termos populacionais”, enalteceu Nuno Moita.

LUÍS CARLOS MELO


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