O distrito de Leiria vai contar com cinco Unidades Locais de Protecção Civil, em Óbidos e Pombal, que ficarão formalizadas após a ratificação das respectivas comissões municipais de Protecção Civil, divulgou hoje o Comandante Operacional Distrital, Carlos Guerra.

“Há actualmente cinco Unidades Locais de Protecção Civil (ULPC) constituídas, nos concelhos de Óbidos e de Pombal, mas todas têm ainda que ser formalizadas com a ratificação da Comissão Municipal de Protecção” Civil, disse à Lusa hoje o Comandante Operacional Distrital (CODIS) de Leiria, Carlos Guerra.

Dos dois concelhos, Pombal é aquele em que o processo se encontra mais avançado, tendo já “criadas quatro ULPC nas freguesias de Meirinhas, Pombal, Pelariga e na União de Freguesia da Guia, Ilha e Mata Mourisca”, precisou a autarquia num comunicado enviado à agência Lusa.

Após a entrada em vigor da legislação que cria o enquadramento legal das ULPC, em 2015, o município “procedeu à reconversão das Brigadas Autárquicas de Voluntários” nas quatro ULPC, que “entraram em funcionamento no passado verão”.

Embora aguardem a ratificação da Comissão Municipal de Protecção Civil, como determina a lei, as ULPC “operaram de acordo com os regulamentos próprios de cada unidade, aprovados em assembleia das respectivas freguesias”, sublinhou a câmara.

As unidades cumpriram já este ano a missão de apoio ao Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR2018), tendo ainda, segundo a câmara, “desempenhado um importante papel na reposição da normalidade e de sinalização de situações de perigo no decorrer da Tempestade Leslie”, no passado mês de Outubro.

Além das ULPC no concelho de Pombal, existem ainda sete Brigadas Autárquicas de Voluntários (em Abiul, Almagreira, Carnide, Redinha, Vermoil, Vila Cã e União de Freguesias de Santiago e São Simão de Litém e Albergaria dos Doze) que, de acordo com a autarquia, “seguirão o percurso natural de convergência em ULPC”.

Ao todo, as ULPC e as Brigadas de Voluntários têm nas suas equipas 188 elementos, cuja formação o município assegura anualmente, dotando ainda as equipas com “kits de primeira intervenção, equipamentos de protecção individual, apólices de seguro, e material e equipamento para desempenho das suas funções”.

Além disso, refere o comunicado, “todas as equipas estão equipadas com viaturas todo-o-terreno, preparadas para a vigia e primeira intervenção”.

No caso de Óbidos, a primeira ULPC está a ser criada na freguesia de Amoreira, onde “14 elementos frequentaram já uma primeira formação sobre aquilo que se pretende que seja a sua acção”, explicou à Lusa o comandante operacional do Serviço Municipal de Protecção Civil, Carlos Silva, aquando do anúncio da unidade.

O grupo, que integra voluntários e elementos de associações da freguesia, irá frequentar uma segunda formação e, em simultâneo, está a ser elaborado o regulamento para ser aprovado pela Comissão Municipal de Protecção Civil, formalizando assim a primeira ULPC do concelho.

O objectivo do CODIS é que, “além destas cinco, outras freguesias dos vários concelhos do distrito criem as suas unidades”, aumentando a capacidade de resposta das populações no levantamento de situações de perigo e de actuação em casos de catástrofes.

LUSA