No século XVI, o rei francês Luís XI ofereceu um incensário construído em prata. Foi substituído em 1554. No ano de 1809, durante a ocupação napoleónica, o exército gaulês roubou-o e transformou-o em moedas francesas. O actual data de 1851.
Em 1884 o Papa Leão XIV, através da bula Deus Omnipotens proclamou autenticidade do túmulo de Santiago e apelou aos bispos da Cristandade para promoverem a peregrinação a Compostela. Em 1939 o Papa Pio XII elevou a localidade a «Cidade Santa». A Unesco declarou a cidade Património Universal da Humanidade em 1985. O caminho foi declarado Itinerário Cultural Europeu em 1987, pelo Conselho da Europa, e Património da Humanidade, na Espanha, em 1993, e em França, em 1998. Está por cumprir essa velha aspiração dos caminhantes que passam nos caminhos portugueses, que o mesmo suceda por terras onde Santiago também persiste, que são as nossas.
Quando o dia de Santiago, 25 de Julho, ocorre num domingo, estamos em Ano Jacobeu. Considerando a existência de anos bissextos, o Ano Jacobeu decorre em ciclos com 6, 5, 6 e 11 anos de intervalo. Os próximos anos jacobeus serão em 2021, 2027 e 2032. Apesar de, neste momento, faltarem três anos para o novo Jacobeu, as autoridades portuguesas são acusadas pelo Secretário-Geral do Eixo Atlântico (associação de 38 municípios do Norte de Portugal e da Galiza-Público, Ano XXIX, N.º 10229, 23/4/2018, p. 14 e 15), Xoán Mao, de nada ainda terem feito no sentido de se acautelar esse evento, o que não deixa de corresponder à verdade face ao desconhecimento e oportunismos diversos, e de última hora, sobre os Caminhos de Santiago que caracterizam alguns comportamentos na pátria lusa.
(continua)
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