Mais de 50% da população de Soure já tem electricidade, depois de a tempestade Leslie ter deixado todo o concelho às escuras, no sábado, informou o município, esperando que entre hoje e quarta-feira seja possível uma reposição total.
Ao terceiro dia após a passagem da tempestade, “mais de 50% das pessoas de Soure já têm electricidade”, disse à agência Lusa o presidente da Câmara Municipal, Mário Jorge Nunes, referindo que toda a zona serrana e zona norte do concelho, bem como grande parte da freguesia sede do município, voltaram a ter luz, mesmo que com algumas falhas.
As freguesias de Samuel e Vinha da Rainha, a zona sul da freguesia de Soure e parte da união de freguesias de Gesteira e Brunhós continuam sem luz, “para além de alguns casos pontuais” noutras zonas do concelho, referiu.
Segundo Mário Jorge Nunes, a reposição do abastecimento de energia está a ocorrer “de forma mista”, seja através de geradores ou do restabelecimento de algumas linhas de média tensão.
“Neste momento, chegaram 16 geradores do Exército que espero que comecem a funcionar ainda durante o dia de hoje”, afirmou o autarca, explicando que já pediu mais geradores, mas que também acredita que “algumas linhas de média tensão comecem a funcionar” entretanto.
Apesar de consciente da dificuldade na resolução imediata deste problema, o presidente de Câmara de Soure espera que entre hoje e quarta-feira seja possível assegurar luz a todas as pessoas do concelho.
Nas telecomunicações, continuam a registar-se “muitas falhas”, que devem começar a ser resolvidas à medida que a electricidade vai sendo reposta.
Já relativamente ao abastecimento de água, já é possível assegurar água a quase 100% do concelho, podendo ainda “haver pequenas falhas pontuais”, esclareceu.
De acordo com o autarca, a maioria das escolas continua encerrada, tendo como expectativa que muitos dos problemas nos estabelecimentos de ensino fiquem resolvidos hoje e que a maioria dos alunos possa regressar às aulas na quarta-feira.
A tempestade Leslie provocou 28 feridos ligeiros, 61 desalojados e quase 1.900 ocorrências comunicadas à Protecção Civil, de acordo com o balanço desta autoridade.
Dos 61 desalojados, 57 são do distrito de Coimbra.
LUSA
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