O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) apresentou hoje o projecto estratégico 2018-2022, que defende o reforço de recursos humanos e de valências médicas para assegurar o acesso atempado aos cuidados de toda a população na sua área de influência.
“Este documento é uma reflexão estratégica do que vai ser o CHL nos próximos anos. É um objectivo ambicioso, mas, avaliando o percurso que tem sido feito, só podemos continuar a dar o nosso melhor no trabalho de servir mais e melhor os cidadãos”, afirmou o presidente do Conselho de Administração (CA) do CHL, Helder Roque.
O responsável salientou que o CHL “deu um salto muito grande” e a “estratégia na diferenciação, quer na questão existencial, quer infraestrutural, teve reflexos na qualidade e quantidade dos serviços prestados”.
Considerando que o CHL “conquistou respeito e estatuto”, Helder Roque salientou que a capacidade de crescimento e diferenciação da instituição “não está esgotada”.
O projecto estratégico, apresentado hoje, pretende abrir “um novo ciclo” para o CHL e assenta em oito eixos estratégicos, onde se destaca a importância do reforço nos recursos humanos da instituição e da oferta de mais valências médicas, evitando a transferência dos utentes para outras unidades hospitalares.
O CHL, que integra os hospitais de Alcobaça, Leiria e Pombal, serve uma população de 400 mil habitantes, em que se “combina uma parte de utentes muito idosa e outra muito jovem e laboriosa”.
“Queremos ser uma referência para toda a área de influência, sermos o mais eficientes para responder à nossa procura. Tendo a perspectiva de crescer nos próximos anos, pretendemos um reforço do internamento e da área ambulatória”, sublinhou o vogal executivo do CHL, Licínio Carvalho.
Criar uma Unidade de Angiologia e Cirurgia Vascular, um Serviço de Doenças Infecciosas e um Polo Assistencial de Nefrologia, em articulação com o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), são alguns dos objectivos deste plano.
Outros desafios apresentados são a criação de uma consulta descentralizada de VIH, de uma Unidade de Cuidados Intermédios e de um Serviço de Reumatologia, essencialmente centrado no ambulatório, mas que deverá ter acesso a internamento, hospital de dia, laboratório, imagiologia e reabilitação.
Licínio Carvalho informou que o CHL pretende cobrir “80 a 85% das necessidades da população” da área de influência e ainda que “esteja dotado dos equipamentos e das estruturas para estas novas funções e serviços”.
Aumentar a lotação do internamento, remodelar o bloco operatório, criar uma unidade de cuidados paliativos em Alcobaça e uma unidade de convalescença em Pombal são objectivos a cumprir.
No caminho deste projecto, o CHL admite aumentar as instalações do hospital criar a hospitalização domiciliária e garantir a sustentabilidade económica e financeira.
Licínio Carvalho reforçou que pretende que o “CHL seja reconhecido como um centro mais eficiente e mais humano” e “aumentar a acessibilidades dos utentes aos serviços”.
“O que queremos é garantir excelentes condições de tratamento para os nossos doentes e excelentes condições para os nossos trabalhadores”, acrescentou, revelando que o CHL passou de um orçamento de 50 milhões para cerca de 90 milhões de euros em oito anos.
LUSA
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