A Comissão Política Distrital da JSD de Leiria nega a ruptura com as concelhias de Ansião, Caldas da Rainha, Figueiró dos Vinhos, Peniche e Pombal e repudia todas as acusações de “constantes atropelos ao normal funcionamento e relacionamento institucional” que lhe foram dirigidas.
Num comunicado, a Comissão Política Distrital da JSD de Leiria refere que “é falso” a sua ruptura com as concelhias da JSD de Ansião, Caldas da Rainha, Figueiró dos Vinhos, Peniche e Pombal, apontando várias “razões” que o demonstram.
Assim, no que toca às concelhias da JSD de Ansião e de Peniche, a estrutura distrital da JSD entende que estas “verdadeiramente, nunca chegaram a assumir as funções para as quais foram eleitos”, pois “embora os seus presidentes de concelhia se tenham, formalmente, demitido das suas funções, na prática, já o tinham feito desde o dia em que tomaram posse (inclusive nas suas próprias concelhias, onde não há registos de actividades desenvolvidas), porque reiteradamente faltaram às convocatórias para as diversas actividades promovidas por esta Comissão Política Distrital”. “Isso sim é uma ruptura, não com a Comissão Política Distrital, mas com os militantes de todo o distrito de Leiria que os elegeram”, defende a Distrital da JSD, considerando que “não romperam com a Comissão Política Distrital, mas antes com os militantes de todo o distrito e os delegados que lhes confiaram o voto”.
Por sua vez, a concelhia das Caldas da Rainha “não foi eleita para a Comissão Política Distrital da JSD, pelo que não pode tornar pública uma posição que verdadeiramente não tem”, refere o mesmo comunicado, adiantando que a JSD das Caldas da Rainha foi convidada a integrar a estrutura previamente ao acto eleitoral, não tendo aceitado por entender que “os cargos eram mais importantes que a intervenção política em prol do distrito”. “Infelizmente, é uma concelhia que já nos habituou a esta forma de estar, na JSD e no partido”, lamenta estrutura presidida por Pedro Brilhante.
Já “a concelhia de Figueiró dos Vinhos está inactiva há vários anos, pelo que a notícia só pode resultar de um equívoco”, refere a mesma nota, revelando que “a concelhia de Pombal está demissionária, devendo entrar em processo eleitoral nas próximas semanas”, pelo que a ex-presidente “não pode veicular que a concelhia de Pombal rompeu com a distrital, quando é a maior estrutura política de militantes que apoia esta Comissão Política Distrital”.
Posto isto, para a Comissão Distrital da JSD, “os autores procuram dar dimensão concelhia a posições isoladas de meia dúzia de pessoas que não representam a vontade dos seus militantes”.
“Os espaços de discussão política têm sido os habituais”, salienta o mesmo comunicado, sublinhando que “esta Comissão Política sempre pugnou pela liberdade de acção e opinião”, o que “causa, não raras vezes, desconforto ao partido pela forma séria, responsável e irreverente como faz política”.
Por isso, considera que “o problema é que, para alguns militantes que, num pequeno cartel interno com apoio de algumas figuras distritais do partido, procuram, através destes números, descredibilizar uma estrutura política que é conhecida em todo o país pela forma abnegada como está e faz política, desprendida de seguidismos e vassalagens”.
“Ao contrário do que os autores deste artigo procuraram veicular, esta Comissão Política Distrital tem sido arrojada na forma como faz política”, consideram os seus dirigentes, argumentando que “a Academia de Jovens Autarcas foi o exemplo disso mesmo”, por se realizar “na região do distrito de Leiria mais ‘esquecida’ pelo poder político, aquela que mais carências tem a nível de apoios”.
“A Comissão Política Distrital tem feito um esforço, como é seu apanágio, para agregar toda a gente, para percorrer o distrito e convidar todos, sem excepção, a fazer política”, adianta o mesmo comunicado, frisando que “a volta às escolas do secundário foi a maior e a melhor de sempre”, tendo passado por “todas as escolas, desde o Bombarral a Castanheira de Pêra”.
“Quanto às propostas políticas, se esta meia dúzia de militantes (…) comparecesse nos fóruns onde são convocados mas que não comparecem, saberiam que esta Comissão Política Distrital está, desde o primeiro dia em que tomou posse, a trabalhar em duas propostas de agregação e promoção de Leiria à escala nacional e internacional como nunca antes foi feito”.
Por todas estas razões, “a Comissão Política Distrital não se desmembrou nem se desmembra na sua forma, no seu conteúdo nem no apoio que merece dos militantes e das concelhias do distrito”. Contudo, “não pode tolerar manobras de alguns com o propósito de minar o caminho de todos”, refere, garantindo que vai continuar a “fazer diferente”, pois acredita que “só assim ‘Leiria Vai Crescer’”.
(Na foto, Pedro Brilhante, presidente da JSD Distrital de Leiria)
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