Condeixa aderiu à Rede Solidária do Medicamento, dinamizada pela Associação Dignitude no âmbito do Programa abem, e que visa apoiar famílias com dificuldades financeiras no acesso a medicamentos.

Com base no protocolo ontem assinado entre a autarquia e a referida associação, o financiamento é da responsabilidade do Município de Condeixa e da Dignitude, que em conjunto garantem a totalidade da co-participação que estaria a cargo do doente. A edilidade fica ainda responsável pela referenciação de indivíduos socialmente vulneráveis que necessitem daquele apoio.

“Este projecto vai trazer outro tipo de sustentabilidade no sector social no acesso a medicamentos”, salientou Augusto Meneses, director da Associação Dignitude  e presidente da Delegação do Centro da Associação Nacional de Farmácias.

O dirigente sublinhou que o programa, que envolve cerca de 500 farmácias de todo o país, já apoiou mais de 6.000 beneficiários.

“Um quarto destes beneficiários são crianças, que habitam em condições sofríveis e precárias, e um país que não olha pelas suas crianças é um país que não olha pelo seu futuro”, destacou Augusto Menezes, congratulando Condeixa por estar “na linha da frente” dos municípios que subscreveram o protocolo de solidariedade.

Enfatizando que Condeixa “gosta de estar na linha da frente, também na área social”, o presidente da Câmara, Nuno Moita, que agradeceu a adesão das farmácias do concelho, realçou o empenho da autarquia e da rede social em que “todos tenham as melhores condições, que haja igualdade de oportunidades”.

A Rede Solidária do Medicamento garante o acesso ao medicamento em ambulatório por parte de qualquer cidadão que, em Portugal, se encontre numa situação de carência económica que o impossibilite de adquirir os medicamentos comparticipados que lhe sejam prescritos por receita médica, e que sejam enquadráveis nos critérios de admissibilidade.

Os beneficiários serão portadores de um “cartão abem”, que utilizarão no levantamento dos medicamentos nas farmácias aderentes.

(Na foto, José Martins Nunes, Nuno Moita, Augusto Meneses e Liliana Pimentel, ontem, na sessão de assinatura do protocolo de solidariedade)