Modernização administrativa, valorização da escola e flexibilização curricular são três dos objectivos que a nova directora do Agrupamento de Escolas de Infante D. Pedro, de Penela, Fernanda Dias, pretende atingir no mandato de quatro anos que iniciou há dias.
“Há várias metas propostas, desde logo a modernização administrativa da escola, a valorização desta, a disciplina na sala de aulas, flexibilização curricular, bem como a abertura da escola à comunidade e o envolvimento da comunidade com a própria escola”, enumera ao TERRAS DE SICÓ a docente que tomou posse no passado dia 20 de Julho, depois da eleição em Junho por votação do Conselho Geral daquele agrupamento.
Maria Fernanda Araújo Dias reside em Penela, é professora na área da Educação Especial, pertence agora ao quadro docente do Agrupamento de Escolas de Ansião e durante os últimos 17 anos liderou semelhante estrutura em Figueiró dos Vinhos.
“Tenho experiência de gestão, moro em Penela, senti que havia alguma vontade de mudança na instituição e achei que podia dar o meu contributo”, refere a dirigente escolar sobre as razões da candidatura ao cargo.
Falhada há um ano a eleição de um novo director, o agrupamento penelense foi dirigido nos últimos meses por uma Comissão Administrativa Provisória, presidida por Avelino Santos. Tal indefinição não impediu Fernanda Dias de avançar. “A minha filha estudou na escola, conhecia-a bem como encarregada de educação, conheço as pessoas que lideram a Câmara Municipal, os pais e os professores, e tenho por isso um conhecimento da realidade e experiência de gestão que me dão segurança”, realça a nova responsável.
Considerando que ao nível de instalações no pré-escolar e 1.º Ciclo “o agrupamento está muito bem”, a nova directora aponta a necessidade de uma “intervenção profunda” na vertente informática da escola-sede (2.º e 3.º Ciclo), que “está muito desactualizada”.
A diminuição do número de alunos, transversal a todo o país, mas que nos pequenos centros se nota mais, também preocupa Fernanda Dias, que admite, em conjunto com a autarquia, “pensar estratégias para inverter a situação”.
A terminar a gestora escolar deixa uma mensagem de colaboração “com todos os elementos da comunidade, numa perspectiva dialogante com professores e pais, sempre numa óptica de melhorar o serviço que a escola presta e o clima que nela se vive”.
“Temos de nos focar mais e valorizar o que a escola tem de bom, porque às vezes quando conhecemos outra realidade vemos que afinal não estamos tão mal quanto isso”, adverte.
LUÍS CARLOS MELO
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