O projecto “Serviço Domiciliário Nocturno”, do Centro de Assistência Paroquial da Granja do Ulmeiro (Soure), venceu a primeira edição do Prémio Fazer Avançar, promovido pelo Grupo Lusiaves, arrecadando o valor monetário de 7.500 euros, que irá ajudar na aquisição de uma viatura destinada às deslocações de uma equipa de apoio nocturno, foi hoje anunciado na cerimónia de entrega dos prémios, no valor total de 15.000 euros, que decorreu na Câmara de Soure.
Aquele serviço, em fase experimental, funciona no sentido de dar resposta a situações urgentes de isolamento de idosos e que não têm qualquer comparticipação da Segurança Social. “É um prémio importante para instituições que vivem o dia-a-dia com enormes dificuldades e um contributo para a compra da viatura que precisamos”, congratulou-se José Maria Ferraz, vice-presidente daquele centro, evidenciando o empenho na nova valência, que se junta a todas as outras em funcionamento no apoio a cerca de meio milhar de utentes, da infância à velhice.
Concorreram ao prémio, que teve a primeira edição no concelho de Soure, mais de uma dezena de projectos, tendo o júri, constituído por representantes do Grupo Lusiaves, Associação Empresarial de Soure e Agrupamento de Escolas Martinho Árias, atribuído o segundo lugar ao projecto “Jardim Sénior”, da Associação Cultural Recreativa e Social de Samuel. O valor de 4.500 euros vai ser aplicado na construção de um espaço de lazer ao ar livre, acessível aos utentes seniores da instituição, onde possam conviver e fazer exercício físico adequados às suas limitações.
O júri decidiu ainda atribuir uma menção honrosa, no valor de 3.000 euros ao projecto “Restaurar é dar nova vida”, da Associação Cultural Desportiva e de Solidariedade da Freguesia da Vinha da Rainha, destinado a dar apoio à recuperação da antiga escola primária do Pedrogão do Pranto, apontando a sua utilização para actividades para actividades culturais, desportivas e de interesse social.
Segundo Nuno Maurício, adjunto do presidente do Grupo Lusiaves, “esta edição decorreu com grande sucesso, tendo em conta o número de candidaturas apresentadas. Foram escolhidos os projectos que, no entender do júri, apresentaram, de facto, melhorias concretas para a comunidades local de Soure. Com o apoio que damos a estes projectos extraordinários, fica clara a importância para o nosso grupo de permanentemente reforçar a ligação a esta comunidade onde já estamos inseridos há mais de uma década e onde nos sentimos muito bem acolhidos”.
“Nenhuma empresa é uma ilha, nenhuma empresa pode estar de costas voltadas para as comunidades onde está inserida e nenhum empreendedor pode viver sem estar numa sintonia perfeita com essa mesmas comunidades”, reforçou aquele administrador, salientando que o prémio “é o exemplo maior de uma estratégia de responsabilidade social no sentido de aproximar ainda mais das comunidades onde está e ajudar ao seu desenvolvimento nas mais variadas áreas e sectores”.
Para Nuno Maurício, “a responsabilidade e o apoio do Grupo Lusiaves às comunidades não se esgotam nesta edição do Prémio Fazer Avançar. Iremos brevemente anunciar a data da próxima edição, que terá como missão valorizar uma outra comunidade em que o grupo está presente”.
Estão ainda previstas outras formas de apoio para a comunidade de Soure, onde a Lusiaves tem actualmente vários investimentos nomeadamente ao nível da produção avícola, e mais de 100 colaboradores.
Por seu turno, o presidente da Câmara Municipal de Soure, Mário Jorge Nunes, elogiou a iniciativa da empresa, que embora “não sendo inédita, se destaca por um apelo à criatividade e à inovação social”.
O autarca sublinhou a importância do Grupo Lusiaves para aquele concelho, acentuando que “tem sentido a vontade dos seus responsáveis em continuar a investirem no território”.
LUIS CARLOS MELO
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