A recém-eleita da Concelhia de Pombal do CDS-PP, liderada por Pedro Pinto, pretende assumir “vincadamente” a sua condição de oposição, reconhecendo que, para tal, “não basta apenas apontar as falhas e os erros crassos que a actual governação camarária social-democrata tem cometido, que instigaram um recuo do concelho de Pombal em todas as áreas fundamentais de desenvolvimento”, mas também apresentar soluções e propostas concretas para essas mesmas áreas afectadas, refere uma nota de imprensa daquela estrutura.
O CDS-PP Pombal deixa expressa a ausência de um programa e de uma linha de acção por parte do executivo camarário. “A sua acção passa por fazer o mais fácil, ou seja, transformar os recursos económicos em bens materiais (infra-estruturas), esquecendo as questões de fundo que distinguem hoje uma civilização moderna”, regista, sublinhando que “a modernização da nossa sociedade tem de passar pela atractividade ao nível empresarial e familiar, para que, desta forma, possamos subir de patamar na qualidade de vida e no bem-estar, situação que só acontece onde existe verdadeiramente emprego de qualidade”.
Os centristas entendem que o “concelho tem de ser capaz de atrair mais empresas, criar melhor emprego, contratar quadros intermédios, aliciar quadros superiores, enriquecendo a massa crítica tão necessária na realidade social actual. Só assim será possível tornar o concelho de Pombal num concelho de vanguarda, à semelhança de outros muito mais adiantados neste aspecto”. É por esta razão que o CDS-PP quer trazer ao debate local temas que “têm sido rejeitados pelas estruturas partidárias no poder, como a economia, a educação, a saúde, o ordenamento do território, a fixação de pessoas, a criação de emprego, a criação de oportunidades e a criação de valor acrescentado.”
Deste modo, o CDS-PP Pombal ergue a sua principal bandeira para as próximas batalhas políticas que se aproximam: “O Despertar de Consciências”. “É tempo de ouvir com atenção todos aqueles que formam o núcleo da sociedade pombalense. É preciso escutar atentamente os jovens, os estudantes, os empresários, as colectividades sociais, culturais e recreativas e todos os homens e todas as mulheres que formam a sociedade em geral. Urge a necessidade de promover debates sérios e aprofundados das múltiplas realidades contemporâneas em confronto no nosso concelho, respeitando sempre os princípios éticos e morais que devem reger todos aqueles que da sociedade fazem parte”, enfatiza a mesma nota.
Por fim, os dirigentes da concelhia centrista frisam que não tolerarão aqueles que, não cumprindo as funções executivas de forma rigorosa e transparente, “se vitimizam ao ponto de tentarem fazer crer que quem pugna pela legalidade é quem está errado”.
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