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Os carros mais caros da história dos leilões

16 de Julho 2018

Você já sabe que basta se dirigir ao www.carsontheweb.com para ter acesso aos melhores veículos disponíveis em leilão. Aqui, você encontra carros das mais variadas marcas e nas mais variadas condições, isso com preços bem acessíveis.

Entretanto, já parou pra pensar em quais foram os valores mais altos pagos por veículos em leilões mundo afora? Diversos factores podem influenciar no preço de um veículo levado a leilão. Assim, dependendo da marca que o produz, da idade (quanto mais velho, mais valioso) e da raridade (quanto menos exemplares, mais alto o preço), os veículos podem alcançar cifras multimilionárias. Do mesmo modo, como você verá a seguir, carros que pertenceram a celebridades ou apareceram em filmes conhecidos também costumam ter valores elevados.

Se ficou curioso, continue lendo e segure sua carteira, porque as cifras tratadas aqui são exorbitantes.

Ferrari 275 GTB/C Speciale by Scaglietti

Com apenas três unidades produzidas, a Ferrari 275 GTB/C Speciale by Scaglietti foi arrematada em 2014 por US$26,4 mi. Produzido entre o fim de 1964 e o início de 1965, este modelo foi desenhado para fazer frente ao Ford GT40 e o Shelby Cobra Daytona na edição de 1965 da corrida de Le Mans. Representou uma evolução da série 250 da Ferrari, contando com uma suspensão traseira independente, uma novidade na época. Além disso, trata-se de um modelo muito mais leve, e consequentemente mais rápido, que o 275 GTB.

Ferrari 275 GTB/4*S NART Spider

O Ferrari 275 GTB/4*S NART Spider foi arrematado em 2013 por US$27,5 mi. Com apenas 10 unidades produzidas, este modelo foi encomendado especialmente pelo NART (North American Racing Team) para participar de corridas pelo país – o que ajudou a popularizar o nome da Ferrari em território norte-americano nas décadas de 1950 e 1960. Além disso, o veículo encheu os olhos dos amantes de carros ao aparecer sendo pilotado pelo ator Steve McQueen, no filme Thomas Crown – A Arte do Crime.

Ferrari 290 MM

Com apenas quatro unidades, a Ferrari 290 MM, de 1956, foi produzida para correr a Mille Miglia, tendo vencido a edição do mesmo ano sob o comando Eugenio Castelotti. Outro modelo, guiado por Juan Manuel Fangio na mesma corrida, chegou em quarto lugar. O veículo também participou de outros campeonatos, como o 1000Km Buenos Aires. O carro foi arrematado em 2015 por US$28 mi. Também transportou outros grandes pilotos ao longo de sua história nas corridas, entre eles, Alfonso de Portago e Wolfgang von Trips.

Mercedes-Benz W196

O Mercedes-Benz W196 foi construído pela Mercedes para disputar os campeonatos de Fórmula 1 de 1954 (tendo vencido os Grands Prix da Alemanha e da Suíça) e de 1955. Desenhado por Rudolf Uhlenhaut, o carro chegou a ser pilotado por Juan Manuel Fangio, Hans Hermann e Stirling Moss. A raridade – restam apenas 10 das 14 unidades produzidas – e o prestígio dos pilotos que o conduziram fizeram o valor de arremate chegar a US$29,6 mi, em um leilão em 2013.

Ferrari 335 S Sport Scaglietti

Uma Ferrari 335 S Sport Scaglietti, de 1957, foi arrematada em 2016 por US$35,7 mi. Projetado para a corrida de Sebring 12 Hours, o carro chegou a ser conduzido por Peter Collins e Maurice Trintignant, e depois, por Wolfgang von Trips na corrida de Mille Miglia. O veículo também participou da corrida de Le Mans, tendo desempenho abaixo do esperado. Passou cerca de 40 anos sob os cuidados de um coleccionador anónimo.

Ferrari 250 GTO Berlinetta

Projectado unicamente para participar de corridas – especialmente a 1963 FIA World GT Championships – a Ferrari 250 GTO Berlinetta foi leiloada em 2014 por US$38,1 mi. Outro exemplar idêntico já havia sido vendido tempos antes por US$30 mi. Houve produção limitada desse modelo, de apenas 39 veículos. Dizem até que nos Estados Unidos – o principal mercado do modelo – os compradores tinham de ser aprovados por Enzo Ferrari (fundador da marca) e por um representante da marca no país. Tido como um dos mais belos já produzidos, o veículo em questão chegou a bater duas vezes em corridas, chegando próximo da destruição em uma delas.

Bugatti Type 57SC Atlantic

O Bugatti Type 57SC Atlantic, de 1936, foi arrematado pelo Mullin Automotive Museum da Califórnia em um leilão em 2010. O valor pago: US$40 mi. O Bugatti foi desenhado pelo filho mais velho de Ettore Bugatti, criador da marca. O que o torna tão valioso além da idade (82 anos) é a raridade: foram produzidos apenas três exemplares (há quem diga que houve um quarto, que estaria nas mãos de algum coleccionador). Um deles, dizem por aí, foi destruído por uma locomotiva ao atravessar a linha férrea. Outro pertence a um estilista norte-americano que adora carros, Ralph Lauren.


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