O presidente do Município de Pombal, Diogo Mateus, revelou ontem, na reunião de executivo camarário, que vai ser constituído um grupo de avaliação técnica para avaliar as condições do IC2 e IC8, que integram representantes da autarquia e juntas de freguesia, Infraestruturas de Portugal (IP) e forças de segurança. A medida partiu de uma proposta da Câmara Municipal, à qual a IP aceitou o repto de participar.
O Município de Pombal apresentou à IP, empresa responsável pelo IC2/ EN1 e IC8, “a proposta de se constituir de um grupo de avaliação técnica às condições das vias, integrando representantes da Brigada de Trânsito de Leiria, GNR, juntas de freguesia, Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, IP, Município de Pombal, entre outras que o instituto entendesse adequadas”, revelou Diogo Mateus, realçando que “recebemos no dia 18 a resposta dando nota que a IP decidiu aceitar participar neste grupo técnico”.
“Sem prejuízo da colaboração que o Município de Pombal tem assegurado à IP no âmbito da realização da execução do projecto de requalificação do IC2/ EN1 entre os quilómetros 136,700 e 148,500, creio ser importante promover uma avaliação particularmente exigente às condições de circulação, sinalização e velocidade no IC2/ EN1 e IC8 neste concelho”, sugeriu o autarca numa carta enviada no passado dia 9 de Maio à empresa responsável por aquelas vias, recomendando a “constituição de um grupo de avaliação técnica” composto por representantes da autarquia e juntas de freguesia, IP e forças de segurança.
Perante a resposta positiva da IP, o edil espera “muito rapidamente fazer a deslocação com estas equipas mistas, identificando situações que, eventualmente, precisem de ser ultrapassadas” para “podermos, de alguma forma, introduzir melhorias qualitativas aos níveis de segurança nestas estradas”.
Afinal, “verificamos que em muitos locais, nomeadamente cruzamentos no IC2/ EN1 em Meirinhas, Matos da Ranha, Almagreira, Tinto, Redinha, entre outros, poderão existir condicionalismos de ordem natural, construída e de sinalização que poderão reduzir os níveis de segurança da via e que não estão directamente relacionados com a sua conservação”, considerou Diogo Mateus, defendendo que “este grupo deverá ser rapidamente constituído e deverá realizar esta avaliação nos próximos 30 dias, identificando situações que carecem de rápida intervenção, nomeadamente o corte de arbustos, podas, manutenção de ilhas, revisão de sinais, pinturas horizontais, colocação de nova sinalética de perigo e avisos aos automobilistas”.
Para já, e com vista a melhorar as condições das vias municipais, “dei instruções ao nosso Gabinete de Segurança Rodoviária para que nas intercepções das vias municipais com as estradas nacionais, nomeadamente nas que são mais utilizadas, se revisse a sinalização das nossas estradas”, concluiu o autarca.
CARINA GONÇALVES
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