O futuro novo quartel dos Bombeiros Voluntários de Condeixa conheceu mais uma etapa, com a assinatura, ontem à noite, do contrato para a execução do projecto de arquitectura e especialidades da obra.

“Este passo representa o meio da caminhada que nos propusemos fazer e que, felizmente, tem corrido razoavelmente bem”, referiu ao TERRAS DE SICÓ o presidente da direcção daquela associação humanitária, Gustavo Santos.

Por concurso, cabe à empresa Idemibidem, de Coimbra, a execução do projecto, orçado em 54.500 euros.

O dirigente espera agora lançar ainda este ano o concurso público para a construção do quartel e tê-lo em obra em 2019, embora admita que o previsível número elevado de empresas concorrentes a trabalhos de dois milhões de euros possa vir a atrasar o processo.

“Deve ser difícil a inauguração em 2019, mas em 2020 temos quartel de certeza absoluta”, assegura Gustavo Santos, ainda a trabalhar no financiamento da obra, que quando estiver concluída deixa os Bombeiros Voluntários de Condeixa com casa para “muitos, muitos anos”.

Por seu turno, o comandante da corporação não esconde a satisfação por já se ver “a luz ao fundo túnel”. “Sem dúvida que é uma mais-valia, porque os Bombeiros estão necessitados de um novo espaço com urgência. Neste momento, temos o quartel-sede e uma garagem alugada, onde temos que fazer a gestão de veículos e meios, e quando há uma intervenção temos de nos deslocar acerca de dois quilómetros para ir buscar veículos”, conta Fernando Gonçalves, certo que no novo quartel, cujo primeiro “desenho” foi ontem mostrado por Isabel Anjinho, do gabinete de arquitectura, “cabe tudo, com todo o apoio operacional e com conforto”.

LUIS CARLOS MELO

(Na foto, Isabel Anjinho e Gustavo Santos após rubricarem o contrato para a execução do projecto de arquitectura do quartel, acompanhados por dirigentes dos Bombeiros Voluntários de Condeixa e pelo vereador da Protecção Civil, António Ferreira)