O Município de Miranda do Corvo aumentou a comparticipação financeira à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Miranda do Corvo, anunciou hoje a autarquia.
A partir deste ano, o valor mensal do apoio autárquico passa a ser de 9.000 euros, ao invés dos 8.250 euros que foram protocolados no início de 2014 (este valor já havia sido aumentado para 8.500 euros em 2016).
A maior fatia dessa verba – 6.500 euros – será usada para despesas de funcionamento e o restante (2.500 euros) destina-se a despesas com equipamento “necessário à actividade operacional”. Quanto às restantes cláusulas, mantém-se o acordo de 2014 onde está previsto, por exemplo, que o município continua a fornecer “o combustível para combate a incêndios florestais e para actividade de Protecção Civil Municipal, quando as ocorrências acontecerem dentro do concelho”.
Para o presidente da Câmara Municipal de Miranda do Corvo, Miguel Baptista, o aumento da contrapartida financeira vai de encontro “à aposta feita pelo executivo na Protecção Civil Municipal durante os últimos anos”. “O apoio dado para a aquisição de uma viatura de combate a fogos florestais, a limpeza das florestas de forma continuada e a construção de três pontos de água para apoio aos meios aéreos” foram alguns dos exemplos dados pelo autarca.
Em contrapartida, os bombeiros terão de realizar “trabalho de transportes de abastecimento de água às populações, quando solicitado pela Câmara de Miranda do Corvo” e “trabalho de limpeza de estradas municipais” em consequência de “acidentes de viação, desabamento de terras e trabalhos de obras municipais ou outras relacionadas com acidentes naturais”.
Para Eurico Soares, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Miranda do Corvo, a verba disponibilizada mensalmente pela câmara representa “um apoio muito importante para a corporação, pois garante a prestação de melhores serviços, principalmente no transporte de doentes para as unidades de saúde”. É que, como recordou, o concelho de Miranda do Corvo tem uma população “bastante carenciada e idosa, que em muitos casos não tem condições financeiras para pagar o serviço prestado pelos nossos funcionários”.
A esta verba mensal acresce mais 2.500 euros, valor que cabe ao Município de Miranda do Corvo no protocolo relativo à criação de uma Equipa de Intervenção Permanente (EIP) no concelho, assinado na passada sexta-feira em Fornos de Algodres.
Esta equipa será constituída por cinco elementos em regime de permanência, cabendo à Autoridade Nacional de Protecção Civil a disponibilização de uma verba semelhante para pagar os respectivos ordenados. “Passamos a ter uma equipa mais profissionalizada e pronta para actuar sempre que for necessário”, garante Eurico Soares.
Do lado da autarquia, o presidente Miguel Baptista recorda que este “é mais um exemplo da missão, responsabilidade e contribuição que a câmara, enquanto agente de Protecção Civil, tem vindo a desenvolver com vista a melhorar a qualidade da prevenção e do socorro prestados à população do concelho”.
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