A cerimónia de tomada de posse do novo comandante territorial de Leiria da GNR, tenente-coronel Jorge Caseiro, realizou-se ontem, sendo presidida pelo comandante-geral da Guarda, tenente-general Manuel Mateus Costa da Silva Couto.
Jorge Caseiro, de 50 anos de idade, é licenciado em Ciências Políticas, com pós-graduação em “Human Rights and Democracy” e em Direito do Mar, encontrando-se a frequentar o mestrado em Sistemas de Informação para a Gestão.
O novo comandante ingressou no quadro permanente de Oficiais da GNR em 1992, tendo desempenhado diversas funções, entre as quais se destacam as de Adjunto e de Chefe do Serviço Marítimo na extinta Brigada Fiscal, comandante do destacamentos marítimos de Matosinhos e da Figueira da Foz, e interinamente de Lisboa e de Olhão; comandante do Destacamento de Controlo Costeiro da Figueira da Foz; director de Serviços de Inspecção, Monitorização e Controlo das Actividades Marítimas, bem como Observador de Polícia na missão “Monua” da ONU, em Angola, e instrutor da polícia da de Moçambique, onde ministrou o Curso de Protecção Lacustre Fluvial e Marítimo.
Em Outubro de 2017, Jorge Caseiro foi nomeado 2.º Comandante do Comando Territorial de Leiria, exercendo as funções de comandante em substituição desde 29 de Dezembro do mesmo ano.
No passado dia 8, ao intervir nas comemorações do Dia da Unidade do Comando Territorial de Leiria da GNR, realizadas em Pedrogão Grande, Jorge Caseiro, pediu uma renovação “urgente” das viaturas daquela força de segurança no distrito, alertando que os carros têm em média mais de 14 anos e de 400.000 quilómetros.
Segundo o comandante, tem sido feito um “significativo esforço” na gestão das cerca de 200 viaturas da GNR no distrito de Leiria e é necessário substituir “veículos que alcançam ou ultrapassam o milhão de quilómetros ou aqueles que apenas com elevadas doses de boa vontade e gastos excessivos” se mantêm operacionais.
No discurso então proferido, Jorge Caseiro destacou, por outro lado, a redução média superior a 25 por cento por ano na criminalidade violenta no distrito, mas alertou para a necessidade de se alterar o “padrão de acção” na violência doméstica, que apesar de ter também diminuído, apresenta “números inaceitáveis para os tempos modernos”.
Já quanto à sinistralidade rodoviária, disse que “teima em não voltar a apresentar valores consentâneos com os padrões internacionais” e considerou que já não basta a presença preventiva da GNR e a sua atitude fiscalizadora, sendo preciso “mais e melhor sensibilização e, sobretudo, uma muito maior eficácia no sistema de aplicação de coimas”.
Site optimizado para as versões do Internet Explorer iguais ou superiores a 9, Google Chrome e Firefox
Powered by DIGITAL RM