Duas pessoas estão em estado crítico e três em estado grave na sequência da explosão ocorrida hoje num recinto de festas em Penacova, que também provocou um morto, disse o comandante operacional distrital de Coimbra.
Em declarações aos jornalistas em Gondelim, Penacova, Carlos Tavares explicou que a explosão decorreu no recinto de festas momentos antes da saída das pessoas da capela para a procissão.
“Lamentamos um morto e 24 feridos. Duas pessoas em estado crítico, três feridos graves e 19 ligeiros. De entre estas, há cinco crianças, transportadas para o hospital pediátrico de Coimbra. Os restantes foram igualmente para Coimbra, um deles de helicóptero”, disse.
Carlos Tavares explicou ainda que “algo terá corrido mal” no manuseamento dos artigos pirotécnicos.
A PSP e a PJ estão a averiguar a situação
Já o vice-presidente da Câmara de Penacova, João Azadinho, explicou à agência Lusa que a pessoa que morreu estava a manusear os artigos de pirotecnia.
“O socorro foi muito rápido”, acrescentou.
No local, além de meios de socorro, estão o Apoio Social da autarquia, a Segurança Social e instituições particulares de solidariedade social.
De acordo a médica Paula Neto, da Delegação Regional do Centro do INEM, as pessoas feridas com gravidade apresentam “queimaduras e situações de trauma grave, provavelmente por causa da explosão e do impacto”.
A vítima mortal terá “entre os 20 e os 30 anos” e as crianças que estão entre os feridos ligeiros têm entre “os 5 os 16 anos” de idade, acrescentou, sublinhando que foi também enviada para o local uma equipa de apoio psicológico para dar acompanhamento às vítimas, mas também aos familiares que se foram reunindo.
Uma das vítimas críticas foi transportada de helicóptero para o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, para onde foram enviados a maioria dos restantes feridos.
A capela terá ficado muito danificada, assim como algumas habitações em redor do recinto de festas.
Mais de uma centena de pessoas assistiam aos festejos, entre os quais o presidente da autarquia, Humberto Oliveira, com origens neste local e que accionou os meios de socorro.
Ao que o TERRAS DE SICÓ apurou a vítima mortal é um funcionário da empresa de pirotecnia de serviço àquelas festas.
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