A central de compras da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra fez uma despesa de 50 milhões de euros com uma poupança da ordem dos 5,6 milhões de euros, disse hoje o presidente da Comunidade.
Com sete anos de atividade, “a central de compras da CIM da Região de Coimbra verifica um crescimento sustentado, com despesa agregada coberta por acordos-quadro no valor de 50 milhões de euros”, afirmou o presidente da Comunidade, João Ataíde [na foto], destacando que nesta despesa foram poupados, pelos municípios e outras entidades que integram a central de compras, cerca de 5,6 milhões de euros.
Além dos 19 municípios que integram a CIM da Região de Coimbra, a central de compras desta entidade agrega as associações para a Recuperação de Cidadãos Inadaptados da Lousã (ARCIL) e Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Coimbra e os Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra.
João Ataíde, que também é presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, falava no Fórum das Centrais de Compras das Comunidades Intermunicipais, que decorre hoje nas instalações do Instituto Superior de Contabilidade e Gestão de Coimbra (ISCAC), por iniciativa da CIM da Região de Coimbra.
Esta central é a mais utilizada pelas entidades aderentes com “um total de 168 procedimentos” e “um valor acumulado superior a 60 milhões de euros”, referiu João Ataíde, destacando que os acordos-quadro de combustíveis, refeições escolares e energia representam cerca de 90% do total das adjudicações e das poupanças.
As refeições escolares são a área em que a CIM da Região de Coimbra mais investiu, mas também aquela na qual mais poupou (cerca de 15,7 milhões de euros e perto de 3,2 milhões de euros, respectivamente), mas os ganhos em combustíveis (cerca de um milhão de euros, numa despesa de mais de 17,4 milhões de euros) e em energia (mais de 1,2 milhões num gasto global de quase 25 milhões de euros) são igualmente relevantes.
“Neste momento, estão em preparação novos acordos-quadro e negociações de cotações, adaptadas às necessidades, procurando a central de compras” da CIM da Região de Coimbra “desenvolver iniciativas que promovam a desmaterialização e a aproximação com a totalidade dos municípios e entidades que a integram”, adiantou João Ataíde.
Esta central de compras é “um projeto estratégico no âmbito da modernização administrativa local, que visa a adoção de competências na área das aquisições eletrónicas, apresentando-se, hoje, como fundamental” para que a CIM esteja à altura das exigências dos municípios que a constituem.
Promovido pela CIM da Região de Coimbra (CIM RC), o Fórum das Centrais de Compras das Comunidades Intermunicipais pretende ser “um espaço de debate e reflexão sobre a revisão do Código da Contratação Pública”, o papel que desempenham as centrais de compras intermunicipais nas compras públicas e “a perspectiva de outras entidades públicas e dos fornecedores, em particular nos territórios de baixa densidade”.
LUSA
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