A vila do Espinhal assiste no domingo de Páscoa ao cumprir da tradição com a Queima do Judas, iniciativa dinamizada pela Junta de Freguesia em parceria com a Sociedade Filarmónica local.
Duas semanas depois, da recriação do “Serrar da Velha”, outra tradição da quadra, a “Queima do Judas”, o apóstolo-traidor que reza a história se enforcou depois de ter “entregado” Jesus Cristo, é representada no próximo domingo, 1 de Abril.
Um boneco, uma espécie de espantalho agrícola, embora “este ano com uma indumentária mais profissional”, simboliza Judas Iscariote. Na manhã de domingo, a figura é exposta na Praça da República, para à tarde, a partir das 15h00, ser transportado numa carroça, puxada por um burro, até ao Largo da Feira, onde é “queimado em praça pública”. O cortejo percorre algumas ruas da vila, acompanhado pela Sociedade Filarmónica do Espinhal, anunciando à população a “condenação” do apóstolo. Já no Largo da Feira, “Judas” é pendurado num plátano, simulando o seu enforcamento, e finalmente queimado perante todos aqueles que ali acorrem para presenciar um momento marcante das tradições locais.
Pelas 16h00, a Casa da Cultura acolhe as actuações da Filarmónica e do seu Coro Carlota Taylor, num espectáculo que todos os anos assinala mais um aniversário da reactivação daquela banda.
“Independentemente da adesão de público, que é importante e um estímulo para quem faz, sou defensor de manter a todo o custo estas tradições, senão desaparece tudo”, refere ao TERRAS DE SICÓ José Antero, maestro da Sociedade Filarmónica do Espinhal.
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