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Alvaiázere oferece árvores autóctones para faixas de gestão combustível

6 de Março 2018

A Câmara de Alvaiázere lançou uma campanha através da qual oferece árvores autóctones à população para plantar nas faixas de gestão de combustível junto às habitações, disse hoje o vice-presidente do município.

“Trata-se de uma iniciativa em que o município disponibiliza de forma gratuita árvores autóctones para a população plantar em faixas de gestão de combustível, junto às habitações e outras edificações, em substituição do eucalipto ou do pinheiro bravo, e sempre com acompanhamento técnico do município”, disse Agostinho Gomes.

Segundo o autarca, as pessoas que “pretendam arrancar pinheiro bravo e eucalipto naquelas faixas podem pedir à câmara exemplares de carvalho-cerquinho, medronheiro, sobreiro e azinheira”.

A campanha “Dar para proteger. O Município oferece” informa que estas são “espécies mais resistentes ao fogo” e destinam-se a plantar “nos perímetros (até 100 metros) das habitações”.

Agostinho Gomes esclareceu que esta campanha começou há cerca de um mês “a pensar na prevenção dos incêndios”, embora o projecto não seja novo, e que “a vantagem ao dar estas espécies autóctones é tentar proteger pessoas e bens”.

“Lançámos uma campanha a pensar na prevenção dos incêndios. Estamos em todas as juntas de freguesia com cartazes a divulgar e sempre que fazemos acções de sensibilização sobre a limpeza de terrenos, com a colaboração das juntas e da GNR, é passada esta informação para dar a conhecer o projecto”, adiantou o vice-presidente da Câmara de Alvaiázere, referindo que a sensibilização é, igualmente, feita à saída das missas “numa lógica de proximidade”.

Agostinho Gomes acrescentou, sem precisar, que “já foram entregues algumas centenas de exemplares”, sendo “o medronheiro a espécie mais solicitada, mas a decisão depende do gabinete técnico florestal da câmara, que analisa cada um dos pedidos”.

“Esta iniciativa não é uma reacção aos incêndios, mas é uma acção, uma programação para o futuro”, declarou.

O vereador esclareceu que nos incêndios de junho de 2017 arderam cerca de 500 hectares da freguesia de Maçãs de Dona Maria. “Não houve vítimas, não arderam casas, apenas um barracão e o telhado de uma capela”, informou.

LUSA


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