Agora que as festas estão no fim, é preciso olhar para a frente e ver o ano novo. Falando de projectos bons na nossa área geográfica, vale a pena abordar o HIESE.
O HIESE é um espaço de desenvolvimento de empresas, localizado numa quinta, das mais antigas, do concelho de Penela, a um minuto do nó da A13, entre Penela e o Espinhal. Este espaço de empresas assenta num pressuposto estratégico de que um território rural pode ser inteligente e competitivo. Essa estratégia começou há dez anos, rompendo com o que, ao tempo, seria uma política autárquica normal. Essa ousadia e ambição procurou alianças e redes europeias, mas sobretudo buscou as instituições de conhecimento mais relevantes da região, nomeadamente a Universidade de Coimbra e o Instituto Pedro Nunes, para além das entidades regionais ligadas à Cultura e ao Turismo, uma vez que esses são eixos de desenvolvimento intrínsecos ao pequeno Concelho de Penela. Pequeno será sempre, como foi no passado, mas poderá continuar a ter a ambição de ser um espaço com empresas exportadoras, PME Líder em quantidade per capita, muito acima da média nacional, para além de poder transformar o HIESE num espaço de referência nacional. A Câmara de Penela tem feito esse caminho, nos últimos dez anos, sem interrupção, independentemente do seu líder, o que é um excelente sinal sobre a robustez do projecto.
O que é que ainda falta fazer? Desenvolver esta marca territorial, o que implica dá-la a conhecer a nível nacional, promovendo tudo o que de bom se vai lá desenvolvendo. É um processo que necessita de consistência e de rigor, de modo a que como qualquer Marca, não seja prejudicada. Além desta promoção, outra acção essencial é a procura de uma empresa âncora que possa dar dimensão ao projecto que, por sua vez, mais cedo do que tarde, necessitará de ampliação da infra-estrutura. Associada deverá estar a sustentabilidade financeira do seu funcionamento, algo essencial para o modelo se desenvolver. A ambição deste projecto pode bem-estar ligada à ambição da autarquia Penelense e até da Região. Esta capacidade de atracção de jovens talentos é a melhor forma de desenvolvimento, factor que está relacionado com a existência de empresas que crescem e com a criação de outras. O ano 2018 vai ser com certeza, o tempo de afirmação deste projecto regional, num ambiente económico nacional que continuará a ser positivo. A oportunidade de gerir o HIESE num bom ambiente macroeconómico deve ser agarrada pelo município porque estes são tempos onde o optimismo também é uma variável a considerar. Portanto, este é mesmo o tempo de apostar!
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